Retrô

Sempre que chega no último dia do ano é aquela história: restrospectiva e planos.

Pensei tanto no ano que passou, nas minhas vitórias, nas minhas derrotas, nas coisas que fiz, que deixei de fazer, nos erros e nos acertos e no saldo de tudo isso. A verdade é que estive em uma situação que eu posso considerar de extrema depressão boa parte do ano, com altos e baixos. No começo tentei melhorar isso escrevendo com uma amiga minha em um caderno conjunto. Não deu certo. Falta de tempo em fazer e em vê-la.

Minha carência tomava conta de mim. Conheci pessoas novas, fiquei com algumas, fiz sexo, passei dos limites, tive novas experiências e amadureci. Tive crises nostálgicas. Tive crises sexuais. Tive crises alcóolicas. Passei por coisas que não havia passado. Descobri que certas coisas doem. Descobri que amizades são para sempre, as verdadeiras. Descobri que antes só que mal acompanhado. Descobri que travesseiro demais também é chato.Aprendi a lidar com outras situações. Vivi ansiedades. Fui bonzinho e me lasquei. Fui ruizinho e me lasquei.

Comprei um carro, comprei um videogame, comprei... Eu já sabia que dinheiro não dava em árvore, mas com o meu primeiro ano de trabalho árduo descobri que tirar esse papel de troca é mais difícil e cansativo do que imaginei. Pior, descobri que a vida é injusta mesmo, mas que eu tenho que me valorizar. Como pessoa e como profissional.

Tentei fazer exercício. Furei. Arrumei desculpas, algumas esfarrapadas e outras não. Ao menos me mantive no peso do começo do ano.

Fiz cursos e estou me preparando para outros.

E o ano, usando o clichê de sempre, voou (agora sem acento segundo a nova regra ortográfica).

Feliz 2009 para mim. Eu mereço, sem falsa modéstia. E para todos também é claro.

Então é Natal!

E como eu havia dito ali mais embaixo a magia foi mesmo embora. Mas não foi de tudo ruim. Eu gostei do meu Natal, sabe? Eu esperava que fosse pior, mas Giovanna alegrou bastante. Foi esquisito de certo modo, mas no final deu certo.

Meu pai anda muito estressado, só fala em se aposentar e anda sem paciência... As 19:30h já resolveu atacar a ceia para o desespero da minha mãe que ouviu "Quem pagou não fui eu? Eu tô com fome." Bom, minha mãe óbvio não gostou mas me confessou isso "Seu pai está muito estressado" é bem verdade. Está mesmo. Parece que ele cansou de tudo. Está mais rabugento. 64 anos, mas não era para ser assim né? Ele toda hora fala que quer se aposentar, mas que não pode... Não pode porque? Porque tem contas para pagar? Lembro-me que disse a ele que não tem problema, a gente se aperta. Desde que ele fique melhor não é...

Bom minha irmã (Vivi) já foi logo dizendo que depois da ceia sairia. Gio, Dani e Raul também sairiam depois da ceia, pois iriam visitar a família dele. Solania e Eugenio vieram para cá, mas diante de todos os problemas de relacionamento dos dois a coisa não estava muito agradável sabe... Saulo e Savio ficaram aqui também, mas iriam sair do mesmo jeito depois da ceia. Os dois me convidaram. Mas como eu iria? Não estava me sentindo bem para isso. Eu queria um Natal como sempre foi, alegrias, conversas, risos... Estava tudo tão estranho. Eu queria ir dormir mesmo. Estava triste pela minha mãe que preparou tudo com tanto carinho. Eu perguntei se ela gostou depois quando todos se foram, ao que ela me respondeu que era "a vida..." que nada vai ser igual ao Natal de "mamãe (minha avó)".

Fui me deitar pensando nisso. É a vida? Mas porque tem que ser assim? Rezei e pedi que iluminassem a todos. Meu Pai e sua rabugisse, minha irmã para que tenha mais juízo... E a mim que tentasse parar de consertar os problemas do mundo.

Light My Fire!

T

Panda

Caraca quanto tempo não durmo!

Quer dizer, eu durmo, mas muito mal... E não é pelas poucas horas. Chego a dormir 7h por dia, ainda cochilo a tarde quando posso.

Como disse a algumas pessoas parece que tem alguma coisa impedindo meu sono. E vou descobrir! Quero evitar ficar com "olhos de ressaca" como diria Machado quando fala de Capitu no seu livro, mas meus olhos de ressaca não são nada encantadores.

It´s Thinking

Tá chegando o final do ano... 09 vem aí.

Chegou Dezembro e com ele:

1) Reflexões do ano que está indo. Será que colhi o que eu plantei? Será que deixei para trás antigas promessas de novo? O que eu deixei de fazer?

2) Esperanças. O ano novo vem aí e com ele as tais "promessas" que falei ali atrás. Promessas... Sempre elas.

3) Natal. Eu não sei porque, mas eu perdi a magia do Natal. Eu antes adorava essa data que para mim era uma das que eu esperava mais para chegar. Hoje está sendo indiferente. Um dia comum e o pior: meramente comercial. Nunca foi assim para mim. Natal sempre foi reunião, alegria, presentes, amigo secreto, farra, ceia, papai-noel (quando eu acreditava né), felicidade, férias, descanso, renovações... E disso para mim pouca coisa ficou. Não sei se é um conjunto de fatores ou se sou eu mesmo que estou um chato de "galocha". Depois que meus avós maternos (onde a gente se reunia) faleceram a coisa perdeu um pouco o sentido, depois eu cresci e amadureci até demais e acho que influenciou muito. Hoje olho para minha sobrinha... E penso como era legal o Natal quando eu era pequeno. Como era bom saber que, na casa da minha avó, o papai-noel vinha tocava a campainha e deixava os presentes na grama para todos so pequenos enquanto nós estávamos trancados no quarto esperando ele na janela... Como era bom rir com a família, contar as novidades... Como era bom o amigo secreto quando eu podia rir ainda mais do que antes... Como era bom... Como era bom...

Então já tenho meu pedido de Natal para o papai-noel: trás de novo para mim essa magia do Natal por favor?